
MASOQUISTA DO AMOR
Sofro em silencio
nesse mundo de lamento.
Atiro-me para morte
Para acabar com o tormento
Prazer, dor...
ódio, amor.
Será possível encontra...
prazer na dor?
Será possível odiar...
e sentir amor?
Lamina fina
desliza devagar.
Desenhando rúnas escarlates,
no pulso a pinga.
Do ódio quero o amor...
do prazer busco a dor.
Masoquista do amor
encontrarei em fim o criador.
Numa banheira de águas frias...
entrando em topo.
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