segunda-feira, 14 de maio de 2007

Morrendo...


MASOQUISTA DO AMOR

 

Sofro em silencio

nesse mundo de lamento.

Atiro-me para morte

Para acabar com o tormento

 

Prazer, dor...

ódio, amor.

 

Será possível encontra...

prazer na dor?

Será possível odiar...

e sentir amor?

 

Lamina fina

desliza devagar.

Desenhando rúnas escarlates,

no pulso a pinga.

 

Do ódio quero o amor...

do prazer busco a dor.

 

Masoquista do amor

encontrarei em fim o criador.

Numa banheira de águas frias...

entrando em topo.

 


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