segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As vezes

Às vezes sou ferida aberta
E todos os toques
Que a saudade desperta
São lembranças
Saudade de ti

Nos risos imaginados
Estrelas sondadas pela lua
Os pingos de chuva caindo
Para a semente que germina, esperança.
Dentro em mim
Apenas saudade tua

Corro contra o tempo
E o vento vai soprando meu rosto
Nele todos os gostos
Separo o sabor do teu beijo
O orvalho que escorre nas rosas
São como tantas lágrimas
Que rompem a face e espargem
Ao chão que nem sempre tenho

Vidas que se repartem
Sem sentido se fazem
Quando a felicidade distante
Encontra-se junto ao horizonte
Um sol que não toca o mar
E ainda assim o aquece
Nele prendo o meu olhar
Com a esperança de um dia
te encontrar

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