
Isso espeta, dói, dilacera. A cada verdade, é uma volta na bobina que trata de deixar mais firme o laço, mais pastoso o peito. Pensar o dia inteiro não é nada. Não dormir não é nada. Não melhorar não é nada. O nada é viver isso. Todo dia. Toda hora. A cada segundo. A música que lembra. O cheiro que lembra. O espelho que lembra e faz falar cada vontade do meu corpo febril enquanto a mente deveria calar cada uma delas. Mas existe a memória, existe o desejo, existimos eu e você.
Quando vai acabar?
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